Crônica: O jogador da minha vida
- Podium
- 30 de nov. de 2018
- 2 min de leitura

Autor(a): Beatriz Medeiros
Torcedora do Sport fanática, não perdia um jogo. Na ilha do retiro, na arena Pernambuco, estava sempre marcando presença. Mas tinha uma única paixão a parte do Sport, ele jogava no Fluminense, mas não era isso que importava. Fred Guedes, camisa 9 da seleção brasileira da copa de 2014.
Como fã, durante topa a copa mandava directs no Instagram com mensagens de apoio e carinho. E depois com a volta do Brasileirão também. E ele me notou, quando conseguia sempre curtia, mandava um coração, eu virei uma fã catalogada, que sempre tava por perto.
Assim foi chegando o dia que o Fluminense veio jogar contra o Sport. Jogão, na arena Pernambuco, 1x1. Estava lá torcendo pelo meu time do coração, mas com outra camisa dentro da bolsa para depois do jogo ir ao encontro dele. Meu tio na época era o chef da segurança dos jogos do arena, e já foi meio caminho andando.
Acabou o jogo fomos correndo por dentro da arena até chegar no ônibus do flu. Ficamos no caminho entre o vestiário e o ônibus. A partir daí começaram a sair os jogadores do time, e claro, tietamos. Tiramos fotos com todos que conhecíamos, conversamos com as outras pessoas que estavam lá, e nada do craque do time. Meu pai foi lá para dentro conversar, e eu fiquei esperando com minha amiga fora. Foi quando aconteceu o momento mais esperado pra mim.
Meu pai fez o momento ser só meu, nos chamou para ir embora. Entramos no corredor, Fred tava vindo lá do final. Eu abri os braços e ele abriu de volta. Coisa de fã, achei que ele se tocou que era aquela fã que mandava mil textinhos paga ele. Minha amiga atrás de mim com o celular na mão e ele fez: “e aí? Tudo bem?”. Eu hoje nem lembro tantos os detalhes de tão nervosa que fiquei. Mas lembro que na hora de foto eu disse que ia trocar de lado por conta do lado do meu cabelo, e ele respondeu: “mulher tem essas coisas né?! Lado para foto! Venha para o seu!”. Generoso, paciente, gente de primeira. Foi um dos momentos mais felizes da vida.
Na volta para casa, no trânsito da arena, mandei um texto para ele como de costume. Mas dessa vez agradecendo, pela atenção, pelo carinho, e mandei nossa foto. Ele viu, curtiu e respondeu. Fã catalogada, real oficial.
Fred é realmente um ser humano de luz, que tive o prazer de conhecer e chamar de ídolo. Hoje, não tenho mais essa proximidade de fã. Mas o carinho, amor e admiração pelo profissional e pessoa seguem firmes. Sempre de olho pelas redes sociais e torcendo muito por ele.
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