Magrão, de dúvida a herói dos rubro negros
- Podium
- 3 de dez. de 2018
- 2 min de leitura

Alessandro Beti Rosa, conhecido por todos como Magrão, 41 anos, nasceu na cidade de São Paulo. De família italiana, Magrão teve uma infância pobre, contudo sua diversão era jogar futebol. Desde muito pequeno, já sabia sua posição de destaque, goleiro. Com o passar do tempo a brincadeira de criança tornou-se profissão.
No início de sua carreira, Magrão passou por diversos times de futebol, contudo não conseguiu se firmar em nenhum deles. Entre 1997 há 2004 passou por Nacional-SP, Atlético paranaense, Portuguesa, Botafogo-SP, Rio Branco (3 vezes), Ceará e Fortaleza. Muitas vezes sem receber salário, o goleiro passou por diversas dificuldades financeiras. Porém, no dia 21 de abriu de 2005 Magrão assinou o primeiro contrato pelo time Sport Clube. Contratado pelo ex-treinador Zé Teodoro, o goleiro assinou um contrato de apenas 7 meses, menor ainda era seu salário, Magrão chegou a ganhar em torno de dois mil reais mensais.
“Quando cheguei para jogar pelo Sport tinha muita desconfiança na imprensa e na torcida, quando desembarquei na cidade fui logo acompanhando as notícias sobre a minha contratação e muitas eram falsas, muitos achavam que tinha vindo para o time para ser reserva, ” relata.
Sua estreia pelo Sport veio um mês depois a sua contratação. De acordo com o goleiro, a imprensa não aprovou sua entrada no time. Contudo com o passar do tempo Magrão mostrou para o que veio, há 13 anos no time o jogador relembrou as dificuldades de se manter como titular logo nos primeiros momentos.
“No começo não me saia tão bem dentro dos jogos, sempre que pegava na bola a torcida me vaiava, percebi que para jogar pelo Sport seria complicado. Teria que me superar cada vez mais, sempre jogar em alto nível, mas tinha a consciência que a mesma torcida que me vaiava, poderia me colocar para cima, ” relembra.
Ganhando cada vez mais a confiança da torcida e dos treinadores o goleiro tornou-se o jogador que mais jogou por um único time no país. Com mais de 700 partidas pelo Sport, Magrão se sente agradecido pelo reconhecimento da torcida e do estado de Pernambuco. “É uma grande alegria estar tanto tempo em um time de tanto prestígio. É um presente estar vestindo a camisa do Sport, tive vários jogos e momentos inesquecíveis, e momentos ruins também, mas posso dizer que os momentos bons foram bem maiores do que os ruins, ” relata o camisa 1.
Cada vez mais se aproximando da aposentadoria, Magrão ainda não se preocupa muito em parar de jogar pelo Sport. “Agora quero me recuperar da lesão no braço para voltar aos campos e daí vamos ver até onde eu poderei ajudar o time”.
<iframe width="800" height="1800" frameborder="0" scrolling="no" style="overflow-y:hidden;" src="https://create.piktochart.com/embed/34758969-untitled-presentation" ></iframe>
Comentarios