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REPORTAGENS

Esporte além das fronteiras

  • Foto do escritor: Podium
    Podium
  • 23 de nov. de 2018
  • 2 min de leitura

Atualizado: 29 de nov. de 2018

O futebol americano ganha cada vez mais espaço em Pernambuco com times como Recife Mariners, Recife Horses, Olinda Shark, Caruaru Wolves, Arcoverde Templários, Recife Pirates e outros que disputam pelo menos dois campeonatos oficiais, a PFA e a LIGA, animados pela torcida organizada e pelas tão conhecidas cheerleaders, como são chamadas as líderes de torcida que usam uniformes e fazem coreografias tão populares nos filmes de adolescentes americanos.


Imagem: Pixabay

Autor(a): Pamela Melo e Igor Fonseca


De acordo com George Alcântara da Silva, fundador do Recife Horses, a paixão pelo futebol americano nasceu, em 2008, em frente à televisão após assistir a uma partida em um canal da TV fechada. “Desde então, fiquei acompanhando o esporte e, em 2010, me juntei com alguns amigos e começamos a treinar na praia de Boa Viagem”, relata.


Algo feito para diversão ganhou proporção profissional. Com mais de duzentos integrantes, o Recife Horses tornou-se um dos primeiros times de Futebol Americano profissional de Pernambuco. Contudo, o esporte sofre com a falta de reconhecimento, de patrocinadores e de lugares apropriados para treinar e sediar campeonatos.


De acordo com Geovani Alcântara, presidente do time, para jogar futebol americano em Pernambuco o participante precisa desembolsar desde o material do uniforme até o local de treinamento, hospedagem e alimentação. “Temos o lema de que todos somos uma grande família, apaixonados por um esporte, isso é o que nos motiva. Cada integrante do time paga por mês uma parcela para termos como pagar ao estádio, um lugar para treinamento e sediar os campeonatos. Além disso, muitas vezes abdicamos de jogar em nossa cidade por ser mais viável viajar do que pagar a algum time de futebol pelo aluguel do estádio”, conta.


Muitos não aceitam o futebol americano. Com receio de perder torcedores, o futebol tradicional não enxerga o esporte com bons olhos. Visto muitas vezes como uma prática violenta, ainda existe receio até quando se passa a conhecer o jogo. Contudo, o Futebol Americano é muito mais do que trombadas violentas e acidentes, técnica e muito treinamento fazem parte da prática esportiva.


O esporte, mesmo sofrendo preconceito, aceita todos que queiram participar. Conhecido por sua diversidade, o futebol americano conta com 53 jogadores dos mais diversos tipos físicos. “Nosso time tem gente de todo tipo e de todo o tamanho. Se o cara é baixinho ou alto, tem sua função; se é magro ou mais forte já existe outra função, independente de tipo físico, raça, religião ou opção sexual, somos uma grande família”, garante Felipe Santana, jogador do Horses.


Intercambio


Com o objetivo de aprender cada vez mais sobre o esporte, times de futebol americano do Brasil patrocinam intercâmbio de jogadores profissionais dos Estados Unidos. Com larga experiência na área muitos jogadores norte-americanos escolhem vir ao Brasil com o intuito de ensinar o esporte.


Para Renan Ribeiro, vice-presidente do Horses, o time já recebeu jogadores dos Estados Unidos em seus treinos. “Decidimos que precisávamos de um diferencial nos treinos e trouxemos jogadores de times menores dos Estados Unidos. Desembolsamos gastos como passagem, hospedagem e alimentação. Foi uma experiência inesquecível conviver com um jogador profissional, além de aprender novas técnicas. Todos ganharam com a nova experiência”.




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