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REPORTAGENS

Náutico realiza jogo de reabertura dos Aflitos

  • Foto do escritor: Podium
    Podium
  • 26 de nov. de 2018
  • 2 min de leitura

Último jogo oficial foi em 2 de junho de 2013.


Treino aberto realizado antes do jogo de volta da semifinal da Série C (Foto: Léo Lemos/Náutico)

Autor(a): João Rego, Gustavo Henrique e Mateus Cabral


O Náutico reabrirá o estádio dos Aflitos. Após seis temporadas como mando de campo na Arena de Pernambuco (de 2013 a 2018), o torcedor poderá voltar à antiga casa, no número xx da Avenida Rosa e Silva, na Zona Norte do Recife. Para selar a volta da equipe, foi marcado um amistoso, no dia 16 de dezembro, contra o Newell´s Old Boys. O clube argentino, vencedor de sete títulos nacionais, é conhecido por ter revelado grandes craques do futebol mundial, como Lionel Messi, Diego Maradona, Gabriel Batistuta e Marcelo Bielsa.

Antes da partida principal, a equipe pernambucana realizará um jogo em homenagem a Kuki, ídolo da torcida do timbu e atual membro da comissão técnica. O jogo festivo também contará com outros ex-jogadores e técnicos que fizeram história no Náutico, como o goleiro Nilson, o hexacampeão Gena e o atual comentarista Muricy Ramalho, treinador da equipe no título pernambucano do centenário em 2001.


O principal motivo da grande expectativa dos torcedores pela volta pode ser encontrada nas estatísticas: a equipe possui um aproveitamento de aproximadamente 70% jogando no estádio (1917-2012). Números que comprovam a superioridade do time e justificam a saudade e o desejo, da torcida do timbu, de voltar aos Aflitos.


A ansiedade da torcida


Para o estudante de jornalismo e torcedor fanático do timbu, Victor Tadeu (20), a queda de rendimento da equipe na troca de estádios foi notável ‘’Em 2012, quando o Náutico jogava nos Aflitos, a gente disputava a Série A. Em 2013, quando fomos para a Arena, só teve decaída. Fomos rebaixados no mesmo ano e, hoje, estamos disputando a série C’’, relembra, com pesar, Victor.


Os motivos pela queda de rendimento são complexos. Um deles pode ser a distância da Arena de Pernambuco, localizada na cidade de São Lourenço da Mata, xx km do centro do Recife, fato que dificulta o acesso do torcedor ao estádio. Em 2017 por exemplo, o time teve a pior média da década, com 2.432 pagantes na temporada. ‘’Tenho que pegar dois ônibus e um metrô para assistir ao jogo e nunca sei como farei para voltar para casa, dependendo do horário da partida’’, afirma Victor. “E não é só a distância. Havia toda uma mística nos Aflitos, era o caldeirão do Recife, a grama alta, a torcida próxima do campo, o time visitante sempre se sentia pressionado. Todos esses fatores puxavam o Náutico para cima”, completa.


Para o engenheiro Fernando Paixão, os Aflitos representa mais do que um simples espaço físico. É um lugar de memórias. “Quando era pequeno, meu tio sempre me levava para os jogos nos Aflitos. Quando cresci, levei meu filho mais velho. Agora que o estádio vai reabrir, vou ter a oportunidade de levar meu filho mais novo que nunca assistiu a um jogo lá.’’



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