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REPORTAGENS

Pequenos Pliés

  • Foto do escritor: Podium
    Podium
  • 5 de nov. de 2018
  • 2 min de leitura

Atualizado: 8 de nov. de 2018

O Balé ou Ballet, do original francês, nasceu nas cortes da Itália renascentista durante o século 15, mas ganhou os palcos da França, da Inglaterra e da Rússia como uma dança para concertos, ilustrando as melodias clássicas. Praticado em todo o mundo, o balé tem até vocabulário próprio. Passos e coordenadas são todos em francês e, para dominar a técnica, os bailarinos levam anos e anos de treino. A história do Balé no Brasil começou em 1927, com a chegada de uma professora russa Maria Oleneva. Chegando ao Rio de Janeiro, ela fundou a Escola de Danças Clássicas do Teatro Municipal, que hoje é um dos principais centros de formação para bailarinos brasileiros.


Sophia (2), Valentina (2), Lorena (3) e Luiza (2), alunas do Baby Class 1 do Ballet Rebeca Veloso
Sophia (2), Valentina (2), Lorena (3) e Luiza (2), alunas do Baby Class 1 do Ballet Rebeca Veloso


Aos poucos o Balé se popularizou nas escolas, principalmente na educação infantil, como forma de incluir as crianças nos esportes. A importância do Balé clássico para meninas e meninos de dois anos não é só o passatempo e o convívio com demais crianças. A dança desde cedo estimula criatividade, musicalidade e trabalho em grupo.


Unindo técnica, música e movimentos, os pequenos bailarinos desenvolvem habilidades de boa postura, ritmo e adquirem disciplina. O baby class 1, primeiro estágio do Balé, é direcionando para as crianças de dois e três anos. O principal objetivo das aulas é divertir e estimular a imaginação. As crianças brincam, jogam, se divertem e aprendem ao mesmo tempo. Elas praticam exercícios com movimentos que estimulam a motivação, a criatividade e a expressão. Nesta fase, a criança aprende a ser mais independente, a controlar as habilidades motoras e intelectuais e a reconhecer as suas capacidades.


“O trabalho feito com os bailarinos de dois e três anos é mais focado em coordenação motora, conhecimento dos movimentos do próprio corpo, musicalidade e os princípios do balé, que são postura, pontinha do pé etc. Quando eles passam para o estágio 2, a técnica do Ballet em si começa a ser elaborada e já podemos cobrar um pé na posição certa, um braço esticado”, explica Rebeca Veloso, professora e diretora do Ballet Rebeca Veloso.


A prática traz benefícios dentro e fora da sala e ensina sobre disciplina, foco e responsabilidade para a vida toda. Jackline Santos é mãe de Ana Luiza, 9 anos, que faz Ballet desde os dois e conta que todos os ganhos do balé refletem, por exemplo, no desempenho da escola. “Ela sempre amou o balé e era muito dedicada, prestava atenção em tudo e decorava as coreografias com facilidade. Ficava até impressionada como uma criança de dois anos tinha tamanha capacidade, era muita responsabilidade para um pinguinho de gente. Até hoje ela é dedicada, aprendeu a ter responsabilidades com o figurino e as sapatilhas. Toda essa concentração e foco só trouxeram melhorias nas notas.”


A atividade física é importante desde cedo para a evolução da criança, mas o balé é uma das mais indicadas por reunir todos os prós para o desenvolvimento, tanto intelectual como físico.



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