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REPORTAGENS

Política e futebol: o posicionamento dos jogadores profissionais nas eleições de 2018

  • Foto do escritor: Podium
    Podium
  • 29 de nov. de 2018
  • 2 min de leitura

Foto: reprodução / Arquibancada

Autor(a): João Rego e Gustavo Henrique


O futebol brasileiro e a política sempre caminharam juntos. Desde sua instrumentalização no governo Vargas como propaganda da copa de 1950, realizada no Brasil, até sua enorme influência no cenário político atual. Para ter uma ideia, o então prefeito de Belo Horizonte, anteriormente, foi o presidente de maior sucesso na história do Atlético Mineiro, clube com a segunda maior torcida na cidade.


Os motivos para essa união variam entre momentos históricos e situações específicas. Por exemplo, além de ferramenta de alienação ou de benefício próprio, em períodos de repressão o futebol já foi resistência. Sócrates, jogador, médico e personagem central do movimento Democracia Corintiana, participou ativamente da campanha Diretas Já, para reivindicar a volta do voto em pleno período ditatorial.


Em suas sínteses, o futebol e a política se parecem bastante. Análogo ao cenário político brasileiro que caminhou nos últimos anos para uma polarização, o esporte, também, possui na sua essência os sentimentos de rivalidade. O famoso ‘’meu contra o seu’’, que neste período de eleição se intensificou consideravelmente no meio político, sempre esteve presente nas discussões de mesas de família entre torcedores de times diferentes, ou pior, nas violentas brigas entre torcidas organizadas.

Neste cenário de beligerância futebolística e intercâmbio com a política estão presentes os torcedores, presidentes de clubes, instituições e, obviamente, os jogadores. Hoje com o advento das redes sociais, eles se tornaram cada vez mais figuras públicas influentes, e suas declarações ou posicionamentos, por conseguinte, ganharam certa relevância.

Pesquisamos e separamos todos os jogadores, ex-jogadores e técnicos de futebol que se posicionaram politicamente durante o período eleitoral, seja declarando apoio a um candidato, o repudiando ou se manifestando de alguma forma sobre o panorama das eleições para presidente.






Marjoritariamente vimos posicionamentos públicos de jogadores a favor do candidato do PSL. Esse fato pode ser reforçado em pesquisa realizada pelo UOL Esporte, que ouviu 111 jogadores de 13 clubes da série A do Brasileirão, sobre quem eles queriam à frente da presidência do Brasil. A pesquisa não tinha uma lista pré-definida e os jogadores podiam indicar qualquer nome. O resultado:


— Jair Bolsonaro – 20,72% — Lula – 5,4% — Luciano Huck – 2,7% — Tite – 1,8% — Dilma – 0,9% — Fernando Haddad – 0,9% — Marcelo Freixo – 0,9% — Sergio Moro – 0,9% — Não votarão – 7,2% — Não responderam – 58,55%


O UOL Esporte entrevistou jogadores do Atlético-MG, Atlético-PR, Botafogo, Corinthians, Coritiba, Cruzeiro, Flamengo, Fluminense, Grêmio, Internacional, Palmeiras, Santos, São Paulo e Vasco.


Você comemoraria um gol de um jogador do seu clube que declarou apoio a um candidato contrário ao seu? Para Vinícius Rocha, estudante de jornalismo, isso não influencia na relação torcida e jogador. ‘’Não acredito que isso mude muita coisa de como a torcida encara um ídolo ou um jogador do clube. O futebol tem muito disso, na hora do gol não existem diferenças, todos comemoram juntos’’ afirmou.


Para o estudante de Engenharia, Gerson Albuquerque, a relação é diferente. ‘’Como eu posso comemorar o gol de um jogador que apoia um candidato que é contrário a minha existência? A relação com o ídolo fica completamente manchada quando você descobre que ele concorda com alguém que diz que sua existência é um erro’’, questionou.

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