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REPORTAGENS

Religião: Crossfit

  • Foto do escritor: Podium
    Podium
  • 18 de nov. de 2018
  • 2 min de leitura

Atualizado: 22 de nov. de 2018

Modalidade que exige esforço extremo do corpo costuma ser comparada a uma religião. Para os praticantes "um dia sem treinar é como um dia sem rezar"


Imagem: Fellipe Pontes/Agência Hangout

Autor(a): Beatriz Medeiros

O CrossFit surgiu nos Estados Unidos na década de 1990, derivado de vários outros, como atletismo, ginástica olímpica e levantamento de peso. Os treinos intensos juntos à combinação de diferentes exercícios resultam em um condicionamento físico completo e rápido, pois trabalham todos os músculos intensamente.


A prática consiste na realização de exercícios funcionais que combinam força, resistência cardiovascular e respiratória, agilidade e flexibilidade. São treinos de alta intensidade com tempo médio de 60 minutos, levando o corpo ao extremo e desafiando limites.


Para os praticantes do CrossFit, não trata-se apenas de uma atividade física, é um estilo de vida, comparado até a uma religião. Eles treinam todos os dias, às vezes mais de uma vez por dia, e ainda fazem outras atividades físicas para melhorar o rendimento. A dentista Anna Carla Calazans, 31, faz CrossFit há um ano e é competidora. “Todo dia a gente tem que vir, tem que suar, liberar a endorfina para o dia ficar completo. Um dia sem treinar é como um dia sem rezar. Um dia incompleto”, explica sobre essa intensa relação dos atletas com a atividade.


Anna já fez diversos esportes, entre judô, dança, academia tradicional, mas nunca se encontrou em nenhum, nunca se sentiu tão instigada. Ela já competiu no KVRA Games, competição nacional da modalidade e ficou em décimo segundo lugar, índice considerado uma boa posição. Agora, está se preparando para a próxima competição. “É uma relação que não dá para explicar. Saio de Olinda para treinar em Boa Viagem com todo o gás, faço questão de vir mais de uma vez por dia, pois estou treinando dobrado para competir e nunca senti nada que me fizesse diminuir isso tudo”, conta.


Imagem:Fellipe Fontes

Porém, essa intensidade de exercícios podem fazer mal ao corpo, sem que o praticante perceba. O personal trainer Thyago Seguins explica que negligenciar os limites do corpo gera um exagero na musculatura, por mais preparada que ela seja. Lesões na lombar, na coluna, ombro e joelhos são as consequências mais frequentes dos exageros no CrossFit. Quando ignoradas deixam marcas para a vida toda. “O ideal de atividade física é fazer três vezes por semana, e não de forma consecutiva, para o corpo poder reagir. Se exercitar sem pausas força muito o corpo, que não teve tempo de descansar, acarretando em diversos problemas físicos”, explica o personal.


Sem exageros, o CrossFit realmente é uma boa opção de atividade física pois é dinâmica e completa. Mas a prática precisa ser acompanhada de vários profissionais. Thyago reforça a importância de um personal trainer e de um fisioterapeuta pois, na maioria das vezes, o instrutor de CrossFit está focado apenas no Crossfit. "O demais profissionais acompanham mais afundo para que essa pratica seja saudável e prazerosa", garante.




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